Durante o pico da dengue, a cidade chegou a registrar 2,6 mil casos em um único dia, totalizando 82 mil pessoas infectadas e sete óbitos. No entanto, Soranz ressaltou que o número de casos vem diminuindo significativamente, com menos de 500 casos por dia atualmente. Além disso, os leitos dedicados à dengue, que já chegaram a ter 600 internações, agora contam com apenas 34 casos.
Com a redução dos casos de dengue, os locais antes destinados ao tratamento deste vírus passarão a concentrar esforços na vacinação contra a gripe. Soranz enfatizou a importância da imunização contra a influenza, que é a doença que mais mata no Brasil e a que mais leva pessoas a serem internadas.
O secretário ressaltou a necessidade de manter os esforços na eliminação dos focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, mas destacou que é fundamental que a população se vacine contra a gripe. Com a queda expressiva nos casos de dengue na cidade, Soranz afirmou que é improvável que haja outro pico da doença, o que permitirá a substituição dos leitos dedicados à dengue pelos de influenza.
Dessa forma, as autoridades de saúde estão trabalhando para fechar os polos de atendimento da dengue e transformá-los em pontos de vacinação para a gripe, visando combater a propagação da doença sazonalmente.