O Inmet prevê chuvas intensas, de 50 a 100 milímetros por dia, ventos de 60 a 100 quilômetros por hora e queda de granizo. O alerta abrange 117 municípios do sul do estado, mas não inclui as áreas mais afetadas pelas chuvas da última semana.
A consultoria MetSul também prevê chuvas extremas, alertando para riscos de inundações e alagamentos. Segundo a consultoria, o volume de chuva nas regiões central, oeste e sul do estado pode acumular, em apenas três a quatro dias, o dobro da média histórica de precipitação do mês.
Os volumes de chuva previstos podem causar alagamentos em áreas urbanas e rurais, além de inundações repentinas localizadas. Isso pode agravar a condição hidrológica dos rios que já passam por cheias, como o Quaraí, Ibirapuitã, Jaguarão, Piratini e Camaquã, no oeste e sul, e os rios Ibicuí e Jacuí, no centro do estado.
Até o momento, as chuvas no Rio Grande do Sul já causaram 43 mortes, de acordo com a Defesa Civil estadual. Além disso, há milhares de desabrigados e desalojados. O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, anunciou um pacote de R$ 741 milhões para financiar as medidas de amparo aos municípios atingidos.
Neste domingo (10), Alckmin visitou o estado na companhia de oito ministros e do governador Eduardo Leite. O vice-presidente assumiu a presidência enquanto Lula está na reunião do G20 na Índia.
É importante que a população fique atenta aos alertas e siga as instruções das autoridades competentes. A prioridade deve ser garantir a segurança e o bem-estar de todos diante dessas condições adversas.