Um dos principais sinais a serem observados são caroços indolores em áreas como pescoço, virilha e axilas, que podem causar desconforto. A Organização Mundial da Saúde (OMS) promove o Agosto Verde-Claro para ampliar o conhecimento da população sobre o linfoma e sua detecção.
A hematologista Renata Lyrio, da Oncologia D’Or, ressalta a importância de procurar um oncologista ao identificar caroços sem relação com infecções ou que crescem de forma espontânea e progressiva. Outros sinais de alerta incluem febre, perda de peso e sensação constante de mal-estar.
Avanços significativos foram feitos no tratamento do linfoma nos últimos anos, como a aprovação do Epcoritamabe pela Anvisa para combater o linfoma difuso de grandes células B recidivado ou refratário. Este medicamento, um anticorpo biespecífico, possui a capacidade de direcionar as células T do sistema imunológico para atacar as células cancerígenas.
O linfoma é dividido em dois grupos principais, Hodgkin e não Hodgkin, cada um com suas características e prognósticos. Enquanto o linfoma de Hodgkin é mais comum em adolescentes, jovens e idosos, o não Hodgkin abrange diversas neoplasias que podem afetar diferentes grupos etários.
O tratamento do linfoma pode envolver quimioterapia, imunoterapia, radioterapia e até transplante de células-tronco. Além disso, a terapia celular CAR-T-cell tem se mostrado promissora no combate a esta doença.
É essencial que a população esteja atenta aos sinais do linfoma e busque ajuda médica ao identificar sintomas suspeitos. A conscientização e o diagnóstico precoce são fundamentais para oferecer melhores chances de recuperação e cura aos pacientes diagnosticados com essa doença tão desafiadora.