A discussão sobre a substituição de empregos por esses agentes divide opiniões entre os empresários. Enquanto alguns acreditam que a IA pode substituir até mesmo CEOs, como afirma o desenvolvedor de software Anderson Amaral, outros veem a necessidade de adaptação e supervisão humana nesse processo de automatização.
Grandes empresas, como a Microsoft, investem nesse segmento, disponibilizando ferramentas para a construção de agentes de IA e introduzindo novos tipos voltados para vendas e gestão. A OpenAI prevê que os sistemas de IA se tornarão comuns até o final de 2025, com o Google listando seis categorias de agentes de IA, desde atendimento ao cliente até agentes criativos.
No Brasil, empresas como Oracle e Salesforce apostam na personalização de agentes para atender às demandas específicas dos clientes, com a Salesforce cobrando em média US$ 2 por conversa realizada pelo agente. Pequenas empresas e startups veem nessa tecnologia uma oportunidade de crescimento escalável, sem os gargalos de contratação e treinamento.
Agentes de IA também estão sendo utilizados no setor educacional, como no caso da Cogna, onde o agente Edu auxilia os alunos em lições e funções administrativas. A Positivo Tecnologia também desenvolve um “professor digital” para auxiliar no ensino.
A preocupação com a performance adequada dos agentes é uma constante, com empresas como Oracle desenvolvendo técnicas para manter a consistência dos dados. A tendência é que os modelos de IA se tornem cada vez mais sofisticados, possibilitando a realização de tarefas complexas de forma sequencial.
Apesar dos avanços, ainda há desafios a serem superados, como a alucinação dos agentes e a necessidade de supervisão humana em determinadas etapas do processo. A IA promete revolucionar o ambiente empresarial, mas o papel humano ainda é indispensável em diversas situações.