A empresa evita falar sobre uma data exata para a reabertura do aeroporto, alegando que é necessária uma avaliação completa dos impactos causados pela enchente. Uma vistoria foi agendada para esta segunda-feira com a participação de autoridades, técnicos e representantes da concessionária para analisar a situação atual do local.
O Ministro Paulo Pimenta, responsável pela secretaria de reconstrução do Rio Grande do Sul, mencionou em entrevista que a vistoria tem como objetivo criar um cronograma de ações e entender o orçamento necessário para a retomada das operações no Salgado Filho. A Fraport solicitou à Anac um estudo de reequilíbrio econômico-financeiro do contrato do aeroporto devido à crise causada pela enchente.
A paralisação do aeroporto trouxe diversas dificuldades logísticas para a região, afetando o transporte de pessoas e mercadorias. A Fraport está atuando na operação de voos comerciais na base aérea de Canoas, na Grande Porto Alegre, enquanto o Salgado Filho permanece fechado. Há planos de dobrar a capacidade da base aérea de Canoas a partir de junho.
A situação no aeroporto Salgado Filho é considerada inédita na história da aviação brasileira, com impactos significativos na movimentação de passageiros e na economia local. A população gaúcha aguarda ansiosamente por uma resposta sobre a reabertura do principal aeroporto do estado. A reconstrução e repensar da infraestrutura gaúcha tornam-se temas importantes diante da tragédia climática que atingiu a região.