O piloto em questão, identificado como Pablito Baena Castilho, teve suas transações financeiras rastreadas pela PF, revelando movimentações superiores a R$ 2,7 milhões entre setembro de 2019 e maio de 2022. Essas informações levaram a Polícia Civil de São Paulo a abrir um inquérito para investigar o grupo. O suspeito foi interrogado no 30º DP (Tatuapé), porém não foi divulgado se ele foi liberado ou permanece detido, já que o caso está sob sigilo judicial.
Além disso, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) apontou que o certificado de táxi aéreo da aeronave estava suspenso devido a pendências judiciais. A aeronave, com capacidade para 18 passageiros, era registrada em nome da Bimava Táxi Aéreo Ltda., empresa de propriedade de Pablito. Curiosamente, as investigações revelaram que a aeronave anteriormente pertenceu a um pedreiro que foi utilizado como “laranja” pelo piloto.
A apreensão da aeronave e as investigações em andamento apontam para a complexidade das operações do PCC no transporte de entorpecentes, trazendo à tona o envolvimento de indivíduos influentes na organização criminosa. A polícia segue investigando o caso com o objetivo de desmantelar as atividades ilícitas do grupo e levar os responsáveis à justiça.