Após a repercussão do caso, Fabiani foi presa em flagrante e conduzida para o 27º Distrito Policial. Entretanto, na audiência de custódia realizada nesta sexta-feira (26) no Fórum Criminal da Barra Funda, a advogada recebeu liberdade provisória. O juiz responsável pela decisão, Antonio Balthazar de Matos, levou em consideração o fato de a acusada ser ré primária, possuir residência fixa e considerou que os crimes de embriaguez ao volante e racismo possuem “menor repercussão jurídica”.
Apesar de conquistar a liberdade, Fabiani terá que cumprir uma série de medidas restritivas. Ela deverá comparecer mensalmente em juízo, manter o endereço atualizado, não se aproximar das vítimas a uma distância inferior a 300 metros e não se ausentar da cidade por mais de oito dias. Além disso, a advogada responde psicológica e juridicamente pelo ocorrido.
O Burger King, por sua vez, se pronunciou em nota afirmando que não compactua com qualquer tipo de ofensa, discriminação ou agressão física. A empresa garantir estar colaborando com as autoridades no processo de investigação e prestando toda assistência necessária aos funcionários envolvidos.
A defesa de Fabiani, em declaração à imprensa, ressaltou que a decisão judicial não encerra a avaliação sobre o caso em questão. O episódio serve como alerta para a urgência do combate ao racismo e a intolerância, demonstrando que atitudes discriminatórias não serão toleradas na sociedade atual.