Acordo histórico nos EUA: Petrolífera Marathon Oil multada em R$ 348 milhões por poluição do ar em reserva indígena.

As autoridades dos Estados Unidos anunciaram no dia 11 de março um acordo milionário com a petrolífera Marathon Oil. O acordo de US$ 241 milhões foi firmado devido a supostas violações de poluição do ar em instalações de petróleo e gás da empresa localizadas em uma reserva indígena no estado da Dakota do Norte.

Esse acordo recorde inclui uma multa de US$ 64,5 milhões, a maior já aplicada por violações da Lei do Ar Limpo por fontes estacionárias. Além disso, prevê investimentos de US$ 177 milhões para melhorias em equipamentos e adequação à legislação ambiental. Esses investimentos visam reduzir as emissões de gases de efeito estufa, o que equivale a tirar quase meio milhão de carros das estradas por um ano.

A administração do presidente Joe Biden tem intensificado a fiscalização no setor de petróleo e gás com o objetivo de combater as mudanças climáticas e a poluição, especialmente em comunidades pobres e minoritárias. O procurador assistente-geral da divisão de meio ambiente e recursos naturais do Departamento de Justiça, Todd Kim, enfatizou que o acordo com a Marathon representa um grande avanço nesses esforços.

Essa ação do governo é a 12ª voltada para as emissões do setor de petróleo e gás, mas é, de longe, a maior. A Marathon, que está sendo adquirida pela ConocoPhillips em um acordo bilionário, enfrentou acusações de não obter as licenças necessárias para suas instalações. A empresa afirmou que está cooperando com as autoridades e realizando as adequações necessárias para reduzir as emissões.

Esse esforço de fiscalização está alinhado com o compromisso de Biden em reduzir as emissões de metano e combater a poluição em comunidades vulneráveis. O acordo está sujeito a um período de 30 dias para comentários públicos antes de ser finalizado, e pode representar um marco importante no combate à poluição e às mudanças climáticas no país.

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