Santin destacou a importância da divulgação das análises, afirmando que esse é um passo crucial para a retomada sem restrições das exportações. Ele ressaltou que agora o foco está nos avanços do inquérito epidemiológico e nas negociações para o restabelecimento integral do comércio exterior. O presidente da ABPA enfatizou a necessidade de agilidade nesse processo para que a normalidade seja restabelecida o mais breve possível.
O Ministério da Agricultura e Pecuária atualizou a zona de emergência zoosanitária, reduzindo o raio de abrangência para os municípios de Anta Gorda, Doutor Ricardo, Putinga, Ilópolis e Relvado. Segundo Santin, essa redução é essencial para as negociações com os mercados internacionais. Ele se mostrou otimista quanto à minimização do impacto inicial nas exportações brasileiras de carne de frango, projetando que o efeito não ultrapassaria 60 mil toneladas.
Diversos mercados ainda mantêm restrições às exportações de produtos avícolas do Brasil, com suspensões temporárias em 42 países. A China, Argentina e México continuam com as exportações suspensas, assim como alguns países para os quais o Rio Grande do Sul também enfrenta restrições. Por outro lado, algumas nações tiveram suas restrições limitadas à zona de foco da doença ou ao raio afetado.
Entre os mercados com restrições limitadas estão África do Sul, Albânia, Arábia Saudita, Canadá, Coreia do Sul, Egito, Japão, Tailândia, Ucrânia, entre outros. Essa abordagem visa garantir a segurança sanitária das exportações de carne de frango e minimizar os impactos da doença de Newcastle no comércio internacional do Brasil.
