Durante a Revolução Francesa, a divisão política entre jacobinos e girondinos na Assembleia Nacional também refletia essa dicotomia entre esquerda e direita. No entanto, apesar dessas divisões, o mundo não deveria se balizar dessa maneira.
Na margem direita do Sena, encontra-se a icônica Torre Eiffel, o Jardim de Luxemburgo, a Sorbonne e o Musée des Invalides, representando a região mais elegante e requintada da cidade. Já na margem esquerda, destaca-se a famosa avenida Champs-Élysées, conhecida por sua agitação e sofisticação.
A cerimônia de abertura dos 33º Jogos Olímpicos acontecerá numa sexta-feira à noite, pela primeira vez fora de um estádio, com as delegações desfilando no rio Sena. Esse evento inédito simboliza não apenas a união dos países participantes, mas também a diversidade e o espírito de tolerância que devem permear a sociedade atual.
Paris, uma cidade que abriga uma variada gama de culturas e etnias, é um exemplo de convivência pacífica entre diferentes grupos. Descendentes de marroquinos, argelinos, senegaleses, congoleses, ganenses, árabes, judeus, negros e brancos vivem harmoniosamente na capital francesa, mostrando que a diversidade é uma força e não uma fraqueza.
Os Jogos Olímpicos não se tratam apenas de competição e vitória, mas também de solidariedade e união. E o rio Sena, que divide Paris, não é o responsável pela separação do mundo, mas sim a falta de empatia e compreensão entre as pessoas. A abertura dos Jogos Olímpicos em Paris é um lembrete de que, apesar das nossas diferenças, somos todos parte de uma mesma humanidade e devemos aprender a conviver em harmonia.