As comemorações continuarão no dia seguinte, 3 de julho, com uma série de palestras no Instituto Arqueológico Histórico e Geográfico do Estado, localizado na Rua do Hospício, 130, Boa Vista, Recife. Dentre os temas abordados estarão “Personagens da Confederação do Equador no Ceará”, por Júlio Lima Verde Campos de Oliveira, e “Muniz Tavares entre a Revolução de 1817 e a Confederação do Equador”, por Fred Cândido da Silva. O encerramento está previsto para as 15h30, com o descerramento de um painel comemorativo e um coquetel.
Durante os dias 1º e 2 de julho, os membros da comissão realizarão uma pesquisa de material iconográfico e documentação na Vila Digital da Fundação Joaquim Nabuco, em Recife.
A Comissão Temporária em Comemoração aos 200 anos da Confederação do Equador foi criada por meio do Requerimento 752, de 2023, e deve atuar até março de 2025. Seus integrantes incluem os senadores Humberto Costa, Fernando Dueire, Jussara Lima e André Amaral. O objetivo do grupo é planejar e coordenar as atividades de celebração desse importante marco histórico.
O movimento revolucionário da Confederação do Equador teve origem em 2 de julho de 1824 no Nordeste do Brasil, iniciando em Pernambuco e se espalhando rapidamente para outras províncias. Manifestando-se contra a monarquia de Dom Pedro I, o movimento defendia a implantação de um regime republicano. A repressão às tropas leais ao imperador foi intensa, resultando na condenação à morte de diversos líderes, incluindo o Frei Caneca, transformando-o em um herói para os revolucionários.
Esses eventos e ações relembram um período crucial da história do Brasil e da luta por um país mais justo e democrático, resgatando a memória da Confederação do Equador e seus ideais. É importante valorizar e celebrar esses momentos que ajudaram a moldar a nossa nação e a nossa sociedade.