A partir dessa divergência de posicionamentos, teve início o que foi chamado de “boiada”. Benefícios começaram a ser incluídos para diversos setores, como carnes, queijos, gás, petróleo, uma lista de medicamentos, flor, suco de uva, entre outros. Essa mudança de rumo surpreendeu e fez com que o grupo de Lira buscasse uma solução para o impasse.
Diante disso, foi instituída uma trava de 26,5% para a alíquota total do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), deixando o problema para a implementação da reforma. O deputado Claudio Cajado expressou sua satisfação com essa medida, afirmando que o governo terá que se manter dentro desse teto e que futuramente terá que fazer escolhas difíceis em relação aos produtos.
Já o deputado Reginaldo Lopes destacou a importância da observação da arrecadação ao longo de oito anos, ressaltando a expectativa de redução da sonegação e aumento da arrecadação. Ele está convencido de que a alíquota não ultrapassará os 25%, demonstrando confiança nos resultados que essa medida pode trazer.
A decisão de Lula, ao contrariar as orientações de sua equipe econômica, gerou questionamentos e especulações sobre os motivos que levaram a essa mudança de rumo. Com a implementação da trava e a definição de alíquotas, resta agora observar os desdobramentos e os impactos dessa decisão na reforma tributária.