Na última terça-feira (15), a relatora da CPMI do 8 de Janeiro, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), fez uma defesa enfática pela convocação de envolvidos na venda de presentes recebidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, de países estrangeiros. Segundo informações da Polícia Federal, o general do Exército Mauro Cid, pai do ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, que atualmente está preso, e o advogado de Bolsonaro, Frederick Wassef, teriam participado do referido esquema.
Dentre os personagens que serão posteriormente convocados para depor, está o fotógrafo da agência de notícias Reuters, Adriano Machado. O senador Eduardo Girão (Novo-CE), defensor da convocação, acusa o profissional de possuir estreita proximidade com os indivíduos que estiveram ligados aos ataques aos Três Poderes.
De acordo com a relatora da CPMI, a convocação do fotógrafo Machado tem como objetivo esclarecer maiores detalhes e esclarecer possíveis vínculos com os participantes dos ataques ocorridos no início deste ano. A CPMI do 8 de Janeiro investiga as ações relacionadas aos atos antidemocráticos praticados em Brasília no referido período.
A convocação de envolvidos na venda de presentes recebidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro reflete a preocupação em esclarecer se houve irregularidades ou até mesmo a prática de crimes por parte dos personagens mencionados. A presença do general Mauro Cid, pai do ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, e do advogado Frederick Wassef no esquema levanta indagações, uma vez que ambos possuem ligações diretas com Bolsonaro.
A inclusão do fotógrafo Adriano Machado nos depoimentos da CPMI visa também elucidar a possível relação deste com os envolvidos nos ataques aos Três Poderes. O senador Eduardo Girão, que apoia veementemente a convocação, sustenta que a proximidade do fotógrafo com os participantes dos atos caracterizam uma ligação suspeita.
Em suma, a convocação de envolvidos na venda de presentes recebidos pelo ex-presidente Bolsonaro, como o general Mauro Cid, o advogado Frederick Wassef e o fotógrafo Adriano Machado, é um passo importante para esclarecer os fatos e garantir a transparência das investigações realizadas pela CPMI do 8 de Janeiro. O objetivo principal é verificar se houve irregularidades ou práticas ilegais envolvendo os presentes recebidos por Bolsonaro e seus possíveis vínculos com os atos antidemocráticos ocorridos em Brasília. As respostas obtidas a partir dos depoimentos serão essenciais para o desenrolar das investigações e para a busca por justiça.