É importante lembrar que Militão, de 25 anos, esteve presente na Copa do Mundo do Qatar-2022, atuando como lateral direito improvisado. Além disso, ele foi titular nos três amistosos do Brasil neste ano, sob o comando do treinador interino Ramon Menezes, contra Marrocos, Guiné e Senegal.
Ramon perdeu a posição de interino após a derrota por 4 a 2 para Senegal em junho, e a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) o substituiu por Fernando Diniz, técnico do Fluminense, que permanecerá no cargo até a esperada chegada de Carlo Ancelotti, treinador de Militão no Real Madrid, em meados de 2024.
A seleção brasileira terá seis jogos pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, todos eles este ano. Os dois primeiros serão contra Bolívia e Peru, em setembro, e Diniz fará a convocação para essas partidas nesta sexta-feira.
É esperado que o técnico convoque quatro zagueiros, e o nome certo é o de Marquinhos, do Paris Saint-Germain, considerado titular incontestável e que também esteve presente na Copa do Mundo do Qatar. Com a lesão de Militão, fica aberto um buraco na zaga da seleção e aguarda-se a lista de convocados de Diniz para saber quem será o parceiro de Marquinhos nos próximos jogos.
Embora Diniz não tenha histórico de convocações, uma opção lógica seria Gabriel Magalhães, zagueiro do Arsenal que esteve cotado para ir à Copa do Mundo do Qatar. Além disso, há também opções dentro do Brasil, como Adryelson, do Botafogo, e Nino, do Fluminense, que conta com a confiança do treinador.
A defesa tem sido um problema para a seleção brasileira desde a Copa do Mundo. Nas 81 partidas com o técnico Tite, o Brasil tomou mais de um gol apenas duas vezes. Nos três amistosos com Ramon, a equipe levou um total de sete gols. Portanto, será um desafio para Diniz e os zagueiros voltarem a tornar o Brasil uma seleção defensivamente robusta e respeitável.