No artigo, a autora relata seu sentimento de incredulidade ao ouvir notícias de que a jornalista Glória Maria teria sido curada de um câncer metastático. Apesar da alegria e da esperança que essas notícias podem gerar, a autora alerta para o fato de que a remissão não é cura, e que muitas vezes as pessoas públicas não têm o prognóstico claro de suas doenças, o que pode levar a uma má interpretação da situação.
Além disso, a autora ressalta a importância da boa comunicação entre médicos e pacientes, destacando que a compreensão sobre o tratamento e o prognóstico pode determinar as decisões dos pacientes em relação à sua saúde e ao seu futuro. Ela também chama a atenção para a influência das notícias falsas sobre tratamentos milagrosos, que podem levar os pacientes a acreditar que sua doença é curável, mas que o tratamento necessário não está disponível.
Outro ponto abordado no artigo é a questão ética da divulgação de informações sobre a saúde de pessoas públicas, como a idade de falecimento da jornalista Glória Maria. A autora questiona o interesse em saber detalhes sobre as doenças e mortes de pessoas famosas, sugerindo que isso pode ser uma forma de se afastar da realidade da própria finitude.
Por fim, a autora destaca a importância de reconhecer os limites da medicina e de lidar de forma realista com doenças incuráveis, sem ceder à pressão por tratamentos milagrosos. Ela ressalta a importância do apoio emocional e do cuidado paliativo para os pacientes e suas famílias.
O artigo publicado pela Morte Sem Tabu traz à tona importantes reflexões sobre a disseminação de notícias falsas e o impacto emocional e social que essas informações podem ter na vida das pessoas. A discussão proposta pela plataforma contribui para um debate mais amplo sobre as expectativas e os desafios enfrentados por pacientes com doenças graves e incuráveis.






