Um dos pontos destacados no documento foi a falta de atenção dada ao email enviado pelo Serviço Nacional de Meteorologia, que alertava para a gravidade das condições climáticas. Segundo o relatório, se essa informação tivesse chegado aos gerentes de incêndio de outros estados, poderia ter motivado uma discussão mais ativa e um melhor planejamento operacional.
Além disso, a investigação ressaltou a visão equivocada de que o Havaí não estava propenso a incêndios, devido à sua imagem de destino turístico. Essa percepção errônea contribuiu para a falta de investimento em prevenção, preparação e capacidade de resposta ao longo dos anos, aumentando a vulnerabilidade do estado a desastres como este.
A empresa de energia local, Hawaiian Electric, também foi apontada no relatório como responsável pelo incêndio, causado por falhas em suas linhas de transmissão. Apesar dos esforços dos bombeiros em controlar as chamas, a limitação de acesso à área dificultou o combate ao fogo. Até o momento, o condado de Maui ainda não divulgou a causa oficial da tragédia.
Diante dessas revelações, fica evidente a necessidade de um maior investimento em medidas preventivas e de resposta a desastres naturais, a fim de evitar tragédias como essa no futuro. O incidente no Havaí serve como um alerta para a importância da preparação e do planejamento em face de eventos extremos.