A era da hiperexposição: por que deixei de sentir a necessidade de postar nas redes sociais

A sociedade atual é marcada por uma intensa presença nas redes sociais. O Instagram, por exemplo, tornou-se uma das plataformas mais utilizadas para compartilhar fotos, vídeos e momentos do cotidiano. No entanto, uma reflexão sobre a necessidade de estar presente nas redes sociais tem sido abordada por muitos, inclusive pela autora desse texto.

A mensagem que a autora recebeu de uma conhecida no Instagram a questionando sobre seu sumiço na plataforma reflete uma realidade cada vez mais comum: a preocupação em relação à ausência nas redes sociais. No entanto, a autora explica que sua ausência não se deu apenas por conta de uma rotina intensa, mas sim por uma reflexão sobre suas prioridades.

Compartilhar momentos nas redes sociais já não estava mais entre as principais prioridades da autora. O tempo que sobrava ela preferia dedicar a si mesma, a sua família e a aproveitar momentos sem a pressão de registrá-los para compartilhar com os seguidores. A autora percebeu que a hiperexposição nas redes sociais já não possuía o mesmo apelo e que nem tudo precisa ser mostrado.

Aos quase quarenta anos, a autora percebeu que não está mais disposta a dividir com o mundo o que só é relevante para ela. Ela deseja estar presente nas redes sociais para compartilhar conhecimento, trocar ideias e ouvir o que o outro tem a dizer, e não apenas para mostrar detalhes triviais do seu dia a dia.

Essa reflexão sobre a presença nas redes sociais e a necessidade de resguardar momentos e aspectos de sua vida, mostra uma mudança de mentalidade diante da sociedade hiperconectada em que vivemos. A autora enfatiza a importância de lembrar que nem tudo precisa ser exibido e que existem momentos que devem ser preservados apenas para si.

Portanto, a mensagem da conhecida questionando a ausência da autora nas redes sociais é um reflexo do impacto que a sociedade atual tem sobre o engajamento constante nas plataformas digitais. No entanto, a autora demonstra que a sua ausência não é um sinal de algo errado, mas sim uma escolha consciente de viver momentos de forma mais íntima e pessoal.

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