Para os líderes políticos europeus, a ascensão da ultradireita tem sido motivo de preocupação, já que essa corrente política pode trazer instabilidade e retrocessos em termos de direitos humanos e relações comerciais. O Brasil, que mantém uma parceria comercial importante com a União Europeia, também será impactado por essas mudanças.
O vapor político que vem da Europa tem afetado a agenda externa do Brasil, especialmente no que diz respeito ao acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul. A extrema direita, agora fortalecida, pode dificultar a ratificação desse acordo, o que poderia prejudicar as exportações brasileiras, uma vez que a Europa é um dos principais parceiros comerciais do país.
Além disso, o avanço da direita radical no Parlamento Europeu também levanta preocupações em relação à consciência climática das potências europeias. Com o Brasil se preparando para sediar a COP 23 em 2025, os riscos de retrocessos ambientais por parte dos países europeus são ainda mais alarmantes.
Diante desse cenário, o governo brasileiro terá que redobrar seus esforços para manter suas relações comerciais com a União Europeia e garantir que as questões ambientais não sejam negligenciadas. A ascensão da ultradireita na Europa representa um desafio para a política internacional e requer uma postura cautelosa e estratégica por parte do Brasil.