Barbosa afirmou que desde que nasceu nunca teve contato com os irmãos Brazão, seja pessoal, profissional, político ou religioso. Ele enfatizou que entregou seu celular, computador e senhas às autoridades e que nenhuma prova de contato com os Brazão foi encontrada. O ex-chefe da Polícia Civil reiterou várias vezes sua inocência e afirmou que confia em todos os Poderes, porém criticou a atuação da Polícia Federal na investigação, alegando imprudência no processo.
Além disso, Barbosa destacou que sempre lutou contra a milícia no Rio de Janeiro, referindo-se a ela como um “câncer” que causa mortes na região. Ele também fez duras críticas ao ex-PM Ronnie Lessa, assassino confesso de Marielle, chamando-o de “assassino e covarde”.
Outros depoimentos foram prestados durante a mesma sessão do Conselho de Ética. O vereador Willian Coelho, do Rio de Janeiro, também indicado pela defesa de Chiquinho Brazão, afirmou que nunca presenciou problemas ou animosidade em relação ao deputado e descreveu a relação com Marielle como muito boa. Coelho defendeu o projeto de regularização de terrenos e construções e negou que beneficiaria milicianos.
Em resumo, a sessão do Conselho de Ética foi marcada por depoimentos que buscam esclarecer os fatos envolvendo a morte de Marielle Franco e investigações sobre possíveis envolvimentos de figuras públicas. A defesa de Barbosa reafirmou sua inocência, enquanto outros depoentes abordaram suas relações com os Brazão e a vereadora Marielle. A investigação segue em andamento para esclarecer os detalhes desses casos.