Criada em 2004 e coordenada pelo ministério, a Força Nacional é composta por policiais militares, civis, bombeiros e profissionais de perícia cedidos temporariamente pelos governos estaduais e do Distrito Federal. Conforme informações do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a atuação da Força Nacional nos estados é dirigida pelos gestores públicos locais.
As ações de controle ao fluxo migratório em Pacaraima e de reforço do policiamento em Boa Vista vêm sendo renovadas desde 2018, devido à crise política e econômica na Venezuela que levou milhares de venezuelanos a cruzar a fronteira entre os dois países.
Além disso, a Portaria 720 dispõe sobre o emprego da Força Nacional na Terra Indígena Cacique Doble, no Rio Grande do Sul, onde os agentes atuarão em conjunto com os órgãos de segurança pública gaúchos, dando apoio à Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).
Segundo a Agência Brasil, a Terra Indígena Cacique Doble tem sido palco de violenta disputa entre grupos indígenas rivais que brigam pela liderança da área. A Polícia Federal relatou que a onda de conflitos na reserva iniciou em agosto de 2022, culminando no assassinato de quatro indígenas. Mesmo com o estabelecimento de uma nova liderança, os crimes continuaram acontecendo, motivados pela disputa entre os grupos rivais.
Os agentes da Força Nacional também atuarão em outras terras indígenas no Rio Grande do Sul, como Passo Grande do Rio Forquilha, Guarita e Nonoai, com o objetivo de preservar a ordem pública e a integridade das pessoas e do patrimônio nessas áreas. A ação da Força Nacional é crucial para garantir a segurança e o bem-estar das comunidades envolvidas.
