O gestor municipal ressaltou que, em relação às obras de prevenção de enchentes, o volume de recursos investido nos últimos anos supera o acumulado de 18 anos anteriores. Nunes defendeu a importância das ações emergenciais diante de situações críticas, enfatizando que o papel da Prefeitura é garantir a segurança da população e agir de forma rápida e eficaz.
Contudo, o mandato de Nunes não foi isento de controvérsias. Um levantamento realizado pela imprensa apontou que apenas 32 das 86 metas estipuladas pela Prefeitura foram cumpridas até o final de 2023. Além disso, o aumento expressivo nos gastos com obras emergenciais chamou a atenção, totalizando R$ 3,7 bilhões em contratos entre janeiro de 2022 e outubro de 2023.
O Tribunal de Contas do Município identificou indícios de superfaturamento de R$ 80 milhões em obras emergenciais, além de irregularidades relacionadas ao descumprimento de prazos estabelecidos em lei. A auditoria também apontou que a maioria dos contratos foi concentrada em um grupo reduzido de empresas, levantando questionamentos sobre a transparência e a competitividade no processo de contratação.
A gestão de Nunes, que teve início em 2021 após a morte de Bruno Covas, enfrenta agora o desafio de lidar com as críticas e responder aos questionamentos sobre a aplicação dos recursos públicos e a efetividade das obras realizadas. O prefeito reitera o compromisso com a cidade e prometeu uma gestão pautada pela transparência e pela busca constante por melhorias para a população paulistana.
