A proposta da Fazenda era de uma elevação temporária da CSLL, condicionada ao não alcance de receitas por outras fontes. Haddad enfatizou a importância de diluir os efeitos da medida pelo maior número de setores possível, a fim de evitar impactos negativos no crédito, que desempenha um papel crucial no crescimento econômico do país.
O ministro elogiou a posição do Supremo Tribunal Federal (STF) de exigir a compensação de renúncias fiscais, considerando esta uma notícia positiva após a aprovação da reforma tributária. Haddad ressaltou que a Fazenda sempre foi contrária à prorrogação do benefício da desoneração, que perdurou por mais de uma década no Brasil.
Por fim, o ministro destacou a necessidade de encontrar alternativas que não sobrecarreguem um único setor da economia e que possam minimizar os impactos negativos sobre o crescimento econômico. A discussão sobre gatilhos para elevar a CSLL no projeto de lei da prorrogação da desoneração já estava sendo antecipada pela imprensa, demonstrando a relevância do tema para a economia do país.