O filósofo também destacou que o conceito de poder escolher ser pai ou mãe é algo relativamente recente, pois em tempos antigos, quando as pessoas não tinham muitas opções de entretenimento, acabavam recorrendo ao sexo como uma forma de passar o tempo. Além disso, a falta de métodos anticoncepcionais no passado também contribuía para a maior quantidade de filhos nas famílias.
O debate levantado no programa questiona a mudança de perspectiva em relação à maternidade e paternidade ao longo da história, mostrando como as condições e valores sociais influenciam na decisão de ter ou não filhos. A reflexão proposta por Luiz Felipe Pondé faz com que o público repense a ideia de criar uma família e os desafios e responsabilidades que isso acarreta.
O Linhas Cruzadas, apresentado por Andressa Boni e Luiz Felipe Pondé, vai ao ar todas as quintas-feiras, às 22h, na TV Cultura, além de estar disponível no aplicativo Cultura Play, no site oficial da emissora e no canal do programa no YouTube. A discussão sobre a maternidade e paternidade como um bom ou mau negócio certamente provocou reflexões e debates entre os telespectadores, trazendo à tona questões importantes sobre a formação da família e as transformações sociais.