Bolsa de Valores acumula nono pregão de alta, atingindo maior sequência de ganhos desde 2018; dólar sobe e especulações sobre intervenção no yen crescem.

A Bolsa de Valores (B3) teve um dia de alta pelo nono pregão consecutivo, que marcou a maior sequência de ganhos diários desde 2018. O otimismo do mercado foi impulsionado pela queda na inflação nos Estados Unidos, o que gerou um impacto positivo nos investidores. O índice Ibovespa encerrou o dia aos 128.294 pontos, registrando uma valorização de 0,85% e alcançando o maior nível desde 14 de maio. As ações de petroleiras, bancos e companhias aéreas foram as principais responsáveis por impulsionar o indicador.

No mercado de câmbio, o dólar comercial teve um dia volátil. Após dois dias de recuos consecutivos, a moeda norte-americana encerrou o dia sendo vendida a R$ 5,44. Durante a manhã, a cotação chegou a cair para R$ 5,37 devido ao resultado da inflação nos Estados Unidos em junho, que ficou abaixo das expectativas. No entanto, o dólar voltou a subir no decorrer do dia, com investidores aproveitando a queda para comprar divisas e especulações sobre uma possível intervenção do governo japonês para fortalecer o yen, que vinha se desvalorizando nos últimos meses.

A possibilidade de uma intervenção na moeda japonesa levou à fuga de capitais de países emergentes como o Brasil, causando desvalorizações em outras moedas latino-americanas, como os pesos chileno e colombiano. Apesar das notícias positivas sobre a inflação nos Estados Unidos, com o índice de preços ao consumidor (CPI) caindo 0,1% em junho, as expectativas de que o Federal Reserve (Fed) possa iniciar a redução de juros em setembro favorecem economias emergentes com taxas mais baixas em economias avançadas.

O cenário do mercado financeiro global permanece volátil, com os investidores atentos a eventos políticos e econômicos que possam influenciar os rumos dos mercados. A expectativa é de que a Bolsa de Valores e o mercado cambial continuem reagindo a eventos internacionais e notícias econômicas nos próximos dias, refletindo a interconexão entre os mercados globais.

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