As acusações feitas contra o pastor incluem lesão corporal, violência psicológica, ameaça, injúria e difamação, e o inquérito policial foi instaurado em junho após denúncias feitas pela ex-companheira e também pastora Denise Seixas. Uma medida protetiva para a vítima já havia sido concedida anteriormente, determinando que Rinaldo mantivesse distância dela, de familiares e testemunhas, além de proibi-lo de se comunicar com a mulher.
A advogada Gabriela Manssur, que representa a vítima, explicou que já havia sido solicitado anteriormente que o pastor entregasse voluntariamente suas armas, mas como ele não cumpriu, foi necessário acionar novamente a Justiça. Manssur ressaltou a importância de garantir a segurança e proteção da vítima, defendendo os direitos das mulheres e cumprindo as diretrizes do Conselho Nacional de Justiça em casos de violência doméstica.
Após as denúncias virem à tona, a Igreja Bola de Neve emitiu uma nota informando o afastamento do apóstolo Rina da instituição e que o conselho deliberativo assumiria as responsabilidades da igreja, adotando medidas restaurativas para os fiéis que possam ter se sentido decepcionados com a condução da liderança.
A CNN solicitou posicionamento da igreja e de um dos advogados do corpo jurídico da instituição, mas até o momento da publicação da reportagem, não obteve resposta. O espaço permanece aberto para eventuais esclarecimentos sobre o caso.