Inaugurada segunda “cidade provisória” para desabrigados das cheias em Porto Alegre com capacidade para 850 moradores

Na última quinta-feira (11), foi inaugurada em Porto Alegre a segunda “cidade provisória” para as famílias desabrigadas devido às enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul. O Centro Humanitário de Acolhimento (CHA) Vida, localizado na zona norte da capital gaúcha, possui capacidade para abrigar até 850 moradores, segundo informações do governo local.

As primeiras famílias começaram a chegar no novo centro no fim da manhã do dia da inauguração, a maioria vinda do Centro Vida, ginásio que anteriormente era o abrigo mais populoso de Porto Alegre. A previsão é de que cerca de 60 famílias sejam recebidas diariamente até que o local atinja sua capacidade máxima, o que deve ocorrer até o final do mês.

Com 122 dormitórios divididos em quatro alas, o centro de acolhimento conta com tendas compostas por divisórias de octanorm, totalizando uma área construída de 9.000 m². São disponibilizadas diferentes configurações de camas de acordo com a necessidade de cada família ou grupo de pessoas abrigadas.

Além disso, o CHA Vida possui dormitórios específicos para a população LGBTQIA+ e também para pessoas desacompanhadas, com o objetivo de garantir a segurança e o bem-estar de todos os acolhidos. O local se diferencia do centro humanitário de Canoas, inaugurado no último dia 4 e composto por unidades habitacionais individuais modulares.

O governador Eduardo Leite, presente na cerimônia de inauguração, destacou a importância de programas de assistência habitacional para as famílias desabrigadas pelas enchentes, mas ressaltou que ainda é necessário construir novas unidades habitacionais para atender a demanda crescente. Segundo ele, o processo de construção e regularização de terrenos demanda tempo e planejamento adequado para garantir a segurança e o conforto das famílias realocadas.

Dessa forma, a abertura do Centro Humanitário de Acolhimento Vida em Porto Alegre representa mais um passo na assistência às famílias desabrigadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul, oferecendo um espaço seguro e acolhedor enquanto são tomadas medidas para a reconstrução e realocação das mesmas.

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