Representantes divergem sobre proposta de regulamentação da prática de pipa esportiva em audiência pública da Comissão de Esporte.

Na tarde de hoje, uma audiência pública foi realizada pela Comissão de Esporte (CEsp) para discutir a proposta de regulamentação da prática de pipa esportiva, conforme previsto no PL 339/2024. Durante o evento, o representante da Confederação Brasileira de Pipa Esportiva, Carlos Magno Gouveia, manifestou sua discordância em relação à pena de detenção de 1 a 3 anos proposta para quem utilizar cerol.

Segundo Gouveia, as punições previstas no texto poderiam ser mais brandas e focadas na conscientização sobre o uso adequado da linha esportiva. Ele argumentou que medidas educativas seriam mais eficazes do que penas mais severas para coibir o uso indevido do cerol durante a prática de pipa esportiva.

Por outro lado, o diretor da Frente Nacional de Combate ao Cerol, Walner Mamede, que é motociclista, destacou a importância de direcionar esforços para evitar acidentes causados pelo cerol dentro das cidades, ao invés de concentrar-se nos pipódromos, locais destinados especificamente para a prática de pipa esportiva, com exibições e competições.

A audiência pública contou com a presença de autoridades, especialistas e representantes de entidades ligadas ao tema, que debateram os diversos aspectos relacionados à prática da pipa esportiva e o uso do cerol. O debate foi intenso e levantou questões importantes sobre a melhor forma de regulamentar essa atividade, garantindo a segurança dos praticantes e da população em geral.

Diante das divergências apresentadas durante a audiência, ficou evidente a necessidade de um amplo diálogo entre os envolvidos para encontrar um consenso e elaborar uma proposta que concilie a liberdade de prática esportiva com a proteção da vida e integridade física dos cidadãos. A discussão certamente terá desdobramentos e novos capítulos nos próximos dias, acompanharemos de perto os desdobramentos desse importante tema.

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