O embate entre os dois personagens se dá no contexto das eleições municipais, uma vez que Giordano, mesmo sendo do mesmo partido de Nunes, apoia Guilherme Boulos, representante do PSOL. Vale ressaltar que na época em que as declarações que deram origem ao processo foram feitas, tanto o senador quanto Mello Araújo faziam parte da base do Presidente Jair Bolsonaro.
As declarações controversas foram feitas em um perfil de rede social em outubro de 2021, quando Mello Araújo era presidente da Ceagesp e Giordano havia assumido recentemente o cargo de senador após a morte do Major Olímpio. O ex-comandante da Rota teria afirmado que o senador tentou interferir em processos licitatórios da empresa.
Em resposta, Mello Araújo negou temer qualquer processo e confirmou ter feito as declarações mencionadas no processo. Ele alegou que o senador teria feito um pedido inadequado durante as conversas e que as investigações deveriam prosseguir.
A situação se complicou com a recusa do coronel em aceitar um acordo de não persecução penal e a denúncia contra ele foi recebida pela Justiça no ano anterior. O embate entre os dois políticos ganha destaque em meio à pré-campanha eleitoral em São Paulo, com cada um buscando demonstrar transparência e responsabilidade em suas ações.
Enquanto Mello Araújo é visto como um exemplo de sucesso por sua gestão na Ceagesp, marcada por discursos contra a corrupção, Giordano enfrenta críticas por seus gastos excessivos e suspeitas de irregularidades. A controvérsia entre os dois personagens promete ser um dos pontos de tensão nas eleições municipais em São Paulo.
