Militares em Burkina Faso propõem projeto de lei que proíbe a homossexualidade no país africano, aguardando aprovação do Parlamento.

Os militares em Burkina Faso estão se movendo para adotar um projeto de lei que visa proibir a homossexualidade no país. Segundo informações oficiais consultadas pela Agência France-Presse, o Conselho de Ministros já aprovou um decreto que estabelece um novo Código das Pessoas e da Família. Este documento, que ainda aguarda a aprovação pelo Parlamento, inclui a proibição da homossexualidade.

De acordo com a Presidência interina, a nova legislação irá “consagrar a proibição da homossexualidade” no país. O ministro da Justiça, Edasso Rodrigue Bayala, ressaltou que, a partir de agora, a homossexualidade e práticas semelhantes serão consideradas ilegais e sujeitas a punição.

Essa medida representa um retrocesso significativo para a comunidade LGBTQ+ em Burkina Faso, que tem enfrentado dificuldades e discriminação. As organizações de direitos humanos e defensores da comunidade LGBTQ+ têm levantado preocupações sobre os direitos e segurança dos indivíduos que serão impactados por essa proibição.

Além disso, a proibição da homossexualidade levanta questões sobre os direitos humanos e a liberdade individual no país. A comunidade internacional também está acompanhando de perto esses acontecimentos, expressando preocupação com a situação dos direitos LGBTQ+ em Burkina Faso.

À medida que essa proposta avança no processo legislativo, é essencial garantir que os direitos e dignidade de todas as pessoas sejam protegidos, independentemente da sua orientação sexual. A discussão sobre a criminalização da homossexualidade é complexa e demanda um diálogo aberto e respeitoso para encontrar soluções que promovam a igualdade e a inclusão em Burkina Faso.

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