Mantendo a estrutura geral estabelecida na reforma de 2017, o ensino médio será dividido em dois blocos: uma parte comum e itinerários formativos. No entanto, haverá mais tempo dedicado à parte comum do que inicialmente previsto. A carga horária total de 3.000 horas ao longo dos três anos será dividida em 80% dedicadas à parte comum e 20% aos itinerários formativos, que incluem linguagens, matemática, ciências humanas, ciências da natureza e ensino técnico e profissional.
A reforma eliminou a obrigatoriedade do ensino de espanhol, mantendo o inglês como língua estrangeira. O objetivo é garantir conteúdos de todas as disciplinas tradicionais, fortalecendo uma formação básica mais ampla. Além disso, o texto busca corrigir os problemas encontrados nas escolas públicas após a implementação da reforma de 2017, que resultaram na redução de conteúdos tradicionais e deficiências na oferta dos itinerários.
As escolas particulares também devem se adequar à nova estrutura curricular, que trará alterações no Enem a partir de 2027. A implementação da reforma está prevista para 2025, com ajustes nos textos curriculares e remanejamento de professores para garantir o cumprimento das cargas horárias. A oferta do ensino a distância, de forma excepcional, também está mantida no texto aprovado.
Com essas mudanças, o ensino médio passará por uma transformação significativa a partir de 2025, promovendo uma educação mais ampla e adaptada às necessidades dos estudantes. A expectativa é que a nova reforma contribua para a melhoria da qualidade da educação no país.
