Em suas declarações, Pacheco afirmou que nenhum Estado poderá receber mais do que três vezes o valor recebido pelo Estado que receber menos. Ele destacou a importância de propor uma divisão equilibrada, considerando critérios como população e participação no Fundo de Participação dos Estados (FPE), para que Estados mais populosos não sejam privilegiados em relação aos demais.
Sobre a sugestão do governador do Piauí, Rafael Fonteles, de excluir os Estados mais endividados da divisão do fundo e basear os critérios apenas no FPE e na população, Pacheco se mostrou receptivo à discussão. No entanto, ele reafirmou a ideia de que todos os Estados devem participar do fundo de equalização federativa, garantindo uma distribuição mais justa e equilibrada.
O presidente do Senado ressaltou a importância de chegar a um consenso entre os governadores, incluindo aqueles que defendem alterações no projeto para beneficiar Estados menos endividados. Segundo ele, a proposta em si já contempla os Estados endividados, e é necessário encontrar uma maneira de recompensar aqueles que estão em dia com suas contas.
Diante das divergências de opinião, Pacheco acredita que é possível debater o assunto e chegar a uma decisão que atenda aos interesses de todos os Estados envolvidos. A questão da distribuição do fundo de equalização continua sendo um tema de destaque e deve ser discutida para garantir a melhor solução possível para todos os envolvidos.