Pai embriagado mata filho de sete meses após se irritar com choro em São Paulo; suspeito confessa agressão

Um triste caso chocou a população de São Paulo nesta semana, onde um ajudante de pedreiro de apenas 23 anos foi preso em flagrante sob a acusação de ter matado o próprio filho de sete meses. O crime ocorreu na zona sul da cidade e, de acordo com a polícia, o jovem confessou ter agredido a criança devido ao choro constante.

Segundo relatos do boletim de ocorrência, o pai da vítima, identificado como Wenas Sousa Morais, teria recebido amigos e familiares em sua casa no dia anterior ao trágico incidente. Após o fim das visitas, o bebê começou a chorar, o que teria irritado o pai a ponto de desencadear a agressão fatal. Morais admitiu que a criança parou de chorar após a violência, mas estava desacordada.

A mãe da criança, que estava tomando banho no momento do ocorrido, afirmou que ao sair do chuveiro, percebeu o marido varrendo a casa e pediu para que ele colocasse o bebê no berço. Foi então que ele notou que a criança estava inerte e com sinais de desconforto. Os pais, desesperados, correram para a casa de um parente em busca de ajuda, e posteriormente acionaram o serviço de emergência médica.

Infelizmente, ao chegar ao Hospital Municipal Dr. Ignácio Proença de Gouveia, a criança já estava sem vida, apresentando hematomas graves pelo corpo. A médica que atendeu o caso suspeitou da versão do pai sobre a queda acidental e acionou a Polícia Militar para investigar o ocorrido.

O ajudante de pedreiro confessou o crime durante o depoimento na delegacia, revelando que estava embriagado no momento da agressão. Sua esposa, consternada com o desfecho trágico, afirmou que ele sempre foi um pai carinhoso, mas que se tornava impaciente e agressivo quando consumia bebidas alcoólicas.

A investigação segue em curso, com solicitação de exames periciais para apurar todos os detalhes do caso. A Justiça determinou a prisão preventiva do acusado, que responderá por homicídio. Este triste episódio serve como alerta para a importância do controle dos impulsos e do cuidado com a saúde mental, para evitar tragédias como essa.

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