Segundo relatos do boletim de ocorrência, o pai da vítima, identificado como Wenas Sousa Morais, teria recebido amigos e familiares em sua casa no dia anterior ao trágico incidente. Após o fim das visitas, o bebê começou a chorar, o que teria irritado o pai a ponto de desencadear a agressão fatal. Morais admitiu que a criança parou de chorar após a violência, mas estava desacordada.
A mãe da criança, que estava tomando banho no momento do ocorrido, afirmou que ao sair do chuveiro, percebeu o marido varrendo a casa e pediu para que ele colocasse o bebê no berço. Foi então que ele notou que a criança estava inerte e com sinais de desconforto. Os pais, desesperados, correram para a casa de um parente em busca de ajuda, e posteriormente acionaram o serviço de emergência médica.
Infelizmente, ao chegar ao Hospital Municipal Dr. Ignácio Proença de Gouveia, a criança já estava sem vida, apresentando hematomas graves pelo corpo. A médica que atendeu o caso suspeitou da versão do pai sobre a queda acidental e acionou a Polícia Militar para investigar o ocorrido.
O ajudante de pedreiro confessou o crime durante o depoimento na delegacia, revelando que estava embriagado no momento da agressão. Sua esposa, consternada com o desfecho trágico, afirmou que ele sempre foi um pai carinhoso, mas que se tornava impaciente e agressivo quando consumia bebidas alcoólicas.
A investigação segue em curso, com solicitação de exames periciais para apurar todos os detalhes do caso. A Justiça determinou a prisão preventiva do acusado, que responderá por homicídio. Este triste episódio serve como alerta para a importância do controle dos impulsos e do cuidado com a saúde mental, para evitar tragédias como essa.