Além das viagens extravagantes, as compras luxuosas feitas por Ronald e Andrezza também foram alvo de investigação. O delegado Ricardo Ruiz da Polícia Federal em Uberlândia revelou ao programa Fantástico que o casal vivia em uma casa de alto padrão e que existiam indícios de envolvimento em atividades ilícitas.
Ronald Roland, em especial, é suspeito de abastecer cartéis de drogas no México, além de comandar um grande esquema de lavagem de dinheiro com a utilização de empresas de fachada. Uma loja de biquínis, localizada no Guarujá e em nome da esposa de Ronald, foi citada como parte desse esquema, movimentando quantias significativas de dinheiro de forma suspeita.
A investigação apontou também para a aquisição de um avião de R$ 3 milhões por meio da pequena loja de biquínis, levantando ainda mais suspeitas sobre a origem dos recursos. O delegado Ricardo Luiz destacou a falta de capacidade econômica aparente do casal, levantando dúvidas sobre como conseguiam financiar seu estilo de vida extravagante.
Ronald Roland já estava sob monitoramento da Polícia Federal desde 2012, quando atuava como piloto de avião. Segundo o delegado Ricardo Ruiz, ele era conhecido por sua cautela e por sua associação com grandes narcotraficantes da América do Sul, Central e México. As operações da PF investigaram suas conexões e atividades suspeitas no tráfico de entorpecentes, tornando o casal o alvo de uma investigação em andamento.
