Durante o evento, Bolsonaro demonstrou confiança em reverter a decisão de inelegibilidade tomada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), apostando em uma mudança na composição da corte. Ele destacou a importância de uma ampla bancada no Senado para influenciar diretamente nas decisões judiciais, reforçando a necessidade de uma estratégia política eficaz para alcançar os objetivos desejados.
Diversas pré-candidaturas bolsonaristas ao Senado foram lançadas durante a conferência, com destaque para figuras como Eduardo Bolsonaro, Ricardo Salles e Bia Kicis. O objetivo é fortalecer a presença da direita no Senado e garantir apoio para as pautas conservadoras no Legislativo.
O evento contou com a presença de lideranças políticas e palestrantes que defendiam abertamente a estratégia bolsonarista de pressionar o Judiciário em prol do ex-presidente. A saída do ministro Alexandre de Moraes do TSE foi vista como um avanço positivo para os bolsonaristas, que agora apostam na mudança do ambiente político para influenciar as decisões judiciais.
A conferência também teve um foco internacional, com a presença de convidados da direita global, em um cenário político mundial que pode se mostrar favorável aos interesses do campo bolsonarista. O evento encerrou com a convocação de uma manifestação para 14 de julho na avenida Paulista contra a “perseguição” de ministros do STF.
Em meio a discursos inflamados e juras de fidelidade a Bolsonaro, a estratégia bolsonarista busca construir capital político passo a passo, visando resultados expressivos nas eleições municipais de outubro e apostando na erosão da popularidade de Lula em 2025. O caminho escolhido pelos bolsonaristas é claro: pressionar o Judiciário, conquistar apoio no Legislativo e mobilizar a opinião pública em favor de suas pautas conservadoras.