Complicações com PMMA em procedimentos estéticos: influenciadora perde parte da boca e do queixo, outra influenciadora morre após aumentar os glúteos

Recentemente, o polimetilmetacrilato (PMMA) tem sido alvo de notícias devido às complicações relacionadas ao seu uso em procedimentos estéticos. Este componente plástico, amplamente utilizado em diversos setores, como saúde e produção, tem ganhado destaque no Brasil devido aos relatos de problemas decorrentes de sua aplicação.

Em 2020, uma influencer digital teve parte de sua boca e do queixo comprometidos após realizar um preenchimento labial com PMMA. Já nesta semana, outra influencer veio a óbito após passar por um procedimento estético para aumentar os glúteos, resultando em uma infecção generalizada em decorrência do uso do PMMA.

No Brasil, o PMMA utilizado para preenchimento subcutâneo precisa ser registrado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por se tratar de um produto de uso em saúde considerado de risco máximo. A agência enfatiza a importância da análise técnica para a liberação desses produtos, visando a proteção do paciente e do consumidor.

A Anvisa autoriza o uso do PMMA para correção de lipodistrofia e correção volumétrica facial e corporal, desde que seja feito por profissionais devidamente habilitados. A dose a ser utilizada varia de acordo com a necessidade do paciente, sendo determinada pelo médico responsável.

Além disso, a etiqueta de rastreabilidade se mostrou essencial para o acompanhamento e controle do uso do PMMA em procedimentos médicos e estéticos. Este documento contém informações necessárias, como número de registro, lote e o fabricante, garantindo a segurança e qualidade do produto utilizado.

Diante dos riscos e complicações associadas ao uso do PMMA em procedimentos estéticos, a Sociedade Brasileira de Dermatologia alerta para a importância de que esses procedimentos sejam realizados por profissionais devidamente qualificados, como médicos. A entidade destaca que certos procedimentos invasivos, como o uso de PMMA, devem ser exclusivamente realizados por médicos habilitados, visando a segurança e bem-estar dos pacientes.

Portanto, é fundamental que os consumidores estejam cientes dos riscos e busquem informações junto à Anvisa em casos de dúvidas sobre produtos utilizados em procedimentos médicos e estéticos, garantindo assim a sua segurança e saúde.

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