Haddad destacou a qualidade do texto e os aperfeiçoamentos que o Congresso pode apresentar, ressaltando que o calendário está sendo seguido e que os parlamentares estão otimistas em relação ao processo. O recesso parlamentar está marcado para iniciar no dia 18 de julho, mas o ministro acredita que a aprovação pode acontecer antes dessa data.
Uma das questões levantadas recentemente foi a proposta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de incluir apenas as carnes consumidas pela população mais pobre na lista de isenções da cesta básica. O ministro da Fazenda preferiu não comentar a proposta, mas reforçou que o projeto de lei já foi enviado ao Congresso e que debates estão em curso para definir os detalhes.
Haddad também destacou que a reforma tributária está sendo tratada de forma suprapartidária, com a participação de todos os partidos em busca de um consenso. O ministro ressaltou a importância de pacificar o país em relação ao tema, aumentar a transparência e garantir que o consumo popular tenha uma menor incidência de alíquotas.
Além da reforma tributária, o governo também está em discussão sobre a renegociação da dívida dos estados. Haddad planeja se reunir com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para avançar nas negociações, considerando o debate como maduro e avançado.
A expectativa é que a regulamentação da reforma tributária seja aprovada com mais de 400 votos na Câmara dos Deputados, mostrando um amplo apoio à medida. A votação da emenda constitucional, que exige um quórum maior, já foi aprovada, o que sinaliza um caminho tranquilo para a aprovação do projeto.