O projeto, que agora será encaminhado para votação na Câmara dos Deputados, contou com o apoio da relatora da matéria, senadora Ivete da Silveira (MDB-SC). Ivete destacou a importância de Jerônimo, que também foi engenheiro, militar e jornalista, tendo deixado um legado significativo em diversos setores da sociedade.
Nascido em Laguna, Santa Catarina, em 1806, Jerônimo se formou em matemática e engenharia na Academia Imperial Militar. Sua carreira militar foi marcada por promoções até o posto de brigadeiro, tendo se destacado na pacificação da Província do Rio Grande do Sul durante a Revolução Farroupilha. Além disso, ele também foi membro de importantes instituições culturais, como a Academia Catarinense de Letras e o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
Uma das contribuições de Jerônimo para Santa Catarina foi a introdução do prelo em 1831, o que permitiu a impressão do primeiro jornal no estado, O Catarinense. A inclusão do seu nome no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, regulamentada pela Lei 11.597 de 2007, é mais um reconhecimento da importância histórica e cultural desse personagem.
O Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria está localizado no Panteão da Liberdade e da Democracia, em Brasília, e conta com os nomes de figuras icônicas da história brasileira, como Tiradentes, Zumbi dos Palmares e Santos Dumont. A aprovação da inclusão de Jerônimo Francisco Coelho representa mais uma forma de homenagear e preservar a memória daqueles que contribuíram para a construção do Brasil.