No Brasil, medidas como o aumento do imposto de importação sobre carros elétricos e aço têm sido implementadas, com foco direcionado à China. Autoridades brasileiras justificam essas ações como uma forma de equilibrar a exposição do país no comércio exterior, especialmente diante das barreiras impostas por Estados Unidos e União Europeia aos produtos chineses.
Além do Brasil, outros mercados emergentes, como Índia e Indonésia, também estariam planejando ampliar tarifas sobre produtos chineses, seguindo uma tendência global de protecionismo e de busca por equidade nas relações comerciais. A justificativa brasileira para as tarifas é de que elas não seriam discriminatórias e permitiriam manter o mercado aberto à concorrência chinesa, ao mesmo tempo em que protegem a indústria local.
Essas ações do Brasil têm despertado atenção e servido de argumento para negociadores europeus defenderem suas próprias barreiras comerciais. A União Europeia, por exemplo, pretende elevar o imposto sobre carros elétricos chineses, com o intuito de equilibrar as condições de concorrência e garantir a sustentabilidade ambiental.
O cenário atual reflete uma disputa global por mercados e recursos, com diferentes países adotando medidas protetivas para salvaguardar seus interesses econômicos e estratégicos. A China, por sua vez, reforça seu compromisso com o comércio livre e sustentável, buscando uma abordagem de longo prazo para o desenvolvimento econômico. Assim, as relações comerciais internacionais seguem sob tensão, refletindo os desafios e as complexidades do comércio globalizado.