Além disso, Bannon não esconde sua sede de vingança contra seus inimigos políticos. Em seus discursos, ele tem mencionado repetidamente o nome de Merrick Garland, o atual procurador-geral dos Estados Unidos, indicando que não pretende deixar suas diferenças de lado.
No que diz respeito ao Brasil, Bannon tem sido reticente em esclarecer sua ligação com a insurreição do Capitólio, mas tem se mostrado mais aberto ao expressar sua opinião sobre a invasão de prédios públicos no Brasil por eleitores insatisfeitos com os resultados das eleições de 2022. Ele chegou a elogiar os insurgentes brasileiros como “Combatentes da liberdade”, mostrando apoio a essas ações.
Segundo reportagens do The Washington Post, Bannon teria aconselhado Jair e Eduardo Bolsonaro a contestarem os resultados das eleições no Brasil, seguindo o exemplo de Trump. Sua relação com a família Bolsonaro não é recente, tendo se encontrado com Eduardo Bolsonaro em 2018, antes da eleição de Jair Bolsonaro, e posteriormente após a vitória.
Com sua influência e conexões com figuras políticas importantes nos Estados Unidos e no Brasil, Bannon segue desempenhando um papel significativo nos bastidores da política internacional, buscando promover suas agendas e influenciar os rumos da democracia em diferentes países. Sua determinação e capacidade de mobilização de apoio são aspectos que não devem ser subestimados.