Para viabilizar o projeto, Kanye West e seu sócio, Milo Yiannopoulos, contrataram uma empresa composta majoritariamente por funcionários negros, incluindo adolescentes a partir dos 14 anos. O objetivo era desenvolver a plataforma de streaming e, posteriormente, lançar o Yeezy Porn, um serviço de conteúdo adulto liderado por sua esposa Bianca Censori. No entanto, segundo relatos, o ambiente de trabalho era marcado por ofensas racistas e tratamento degradante.
Os desenvolvedores eram supostamente obrigados a assinar acordos de confidencialidade e contratos que os forçavam a declarar que estavam trabalhando de forma voluntária. Caso se recusassem, não receberiam a remuneração prometida. Além disso, os funcionários eram submetidos a longas jornadas de trabalho em um ambiente descrito como cruel e desumano. Milo Yiannopoulos, segundo os documentos, teria feito comentários ofensivos, chegando a chamar um dos adolescentes de “atirador de escola”.
Durante o desenvolvimento do Yeezy Porn, Bianca Censori teria enviado links contendo vídeos de conteúdo adulto para um funcionário, sem considerar a exposição de material inapropriado para menores de idade. Apesar dos esforços da equipe em entregar um dos aplicativos contratados, eles não teriam sido devidamente remunerados pelo serviço prestado. O processo movido pelos ex-funcionários requer o pagamento pelos serviços prestados, bem como uma indenização por danos emocionais.
Até o momento, Kanye West e Milo Yiannopoulos não se pronunciaram sobre as alegações feitas no processo. A notícia vem se somar a uma série de polêmicas envolvendo o renomado rapper nos últimos meses, demonstrando que sua vida pessoal e profissional continuam cercadas de controvérsias.