A possibilidade de o RN e seus aliados conquistarem a maioria absoluta na Assembleia Nacional, a câmara baixa do parlamento francês, tem levantado questões e incertezas. Isso abriria espaço para um governo de extrema direita, com o jovem líder Jordan Bardella, de apenas 28 anos, assumindo o cargo de primeiro-ministro.
A preocupação com a questão da imigração também tem sido um tema central nas eleições. O RN tem defendido políticas mais rígidas contra a migração irregular e proposto medidas que afetariam os estrangeiros com documentos válidos, incluindo a implementação da noção de “prioridade nacional”. Isso implicaria em priorizar o acesso ao trabalho, à moradia e reservar benefícios sociais apenas para os cidadãos franceses.
Atualmente, estima-se que cerca de 7 milhões de migrantes vivam na França, o que representa 10,3% da população do país. A maioria desses migrantes é originária da África e da Europa, com uma pequena porcentagem vinda das Américas e da Oceania. Medidas como restrições ao acesso a residências estudantis públicas para estudantes estrangeiros têm gerado debate e controversas.
Diante desse cenário político e social, a população francesa se vê dividida entre diferentes propostas e ideologias, enquanto o futuro do país e a garantia dos direitos dos migrantes permanecem como temas de grande relevância e discussão.
