Vazamento de hidrocarbonetos no Rio Napo gera preocupação com impactos ambientais na região Amazônica

Em um comunicado oficial divulgado pela empresa responsável, foi informado que medidas adicionais estão sendo tomadas para evitar que vestígios de hidrocarbonetos avancem para os corpos fluviais e, consequentemente, minimizem os impactos decorrentes das chuvas. A Petroecuador destacou que está em comunicação direta com as comunidades afetadas, mas não forneceu mais detalhes sobre as ações em andamento.

Além disso, a companhia relatou que após o vazamento, barreiras preventivas foram instaladas para proteger os corpos hídricos próximos ao rio Napo. No entanto, a chegada de chuvas torrenciais resultou em um impacto significativo nesse importante afluente do rio Amazonas, que corta os países Peru, Colômbia e Brasil.

Nas redes sociais, o advogado Pablo Fajardo, defensor dos direitos humanos e representante das vítimas da atividade petrolífera, denunciou o novo desastre ambiental causado por hidrocarbonetos no Rio Napo. Moradores das comunidades da freguesia de Pañacocha, na província de Sucumbíos, relataram a situação preocupante.

Um vídeo divulgado pelo ativista mostra manchas de óleo em um curso d’água, no qual uma pessoa relata a impossibilidade de pescar devido à contaminação. O Equador, país que explora petróleo na floresta amazônica, tem enfrentado vazamentos ocasionais, como o ocorrido em fevereiro de 2022, quando 6.300 barris de óleo vazaram no Parque Nacional Cayambe-Coca.

Os rios Quijos e Coca foram afetados por esse incidente, sendo que o Rio Coca já havia sido cenário de outro vazamento em 2020, quando 15.000 barris de óleo atingiram suas águas. Esses eventos reforçam a necessidade de medidas mais rigorosas e eficazes para evitar danos ambientais irreversíveis nas áreas afetadas pela exploração de recursos naturais.

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