Diretora do Fed reforça disposição para aumentar juros se inflação nos EUA não atingir meta de 2%

A diretora do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Michelle Bowman, reiterou sua disposição em apoiar um aumento nas taxas de juros no futuro, caso os próximos dados indiquem uma estagnação no processo de retorno da inflação à meta de 2% nos Estados Unidos. Em um discurso em um fórum com banqueiros em Washington, Bowman enfatizou a importância da restauração da estabilidade de preços para alcançar o pleno emprego a longo prazo.

Segundo a dirigente, a política monetária atual parece estar restritiva, mas ela pretende continuar monitorando os indicadores para avaliar se a posição atual é suficiente para conter a inflação. Bowman também expressou a expectativa de que as taxas de juros continuem exercendo pressão sobre os índices de preços. Ela ressaltou que, se os dados disponíveis indicarem uma evolução sustentável da inflação em direção à meta de 2%, será apropriado reduzir gradualmente a taxa dos Fed Funds para evitar que a política monetária se torne excessivamente restritiva, porém ela ressaltou que esse momento ainda não chegou.

A fala de Bowman reflete a postura do Fed em monitorar de perto os indicadores econômicos e agir de forma responsável para garantir a estabilidade financeira e o crescimento sustentável no país. A incerteza quanto à evolução da inflação e a recuperação da economia pós-pandemia exigem uma abordagem cautelosa por parte das autoridades monetárias, e a disposição da diretora em ajustar as taxas de juros de acordo com os dados disponíveis mostra um comprometimento com a missão do Fed de promover uma política monetária eficaz e adequada às circunstâncias econômicas vigentes.

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