Durante uma reunião realizada na última terça-feira (25), o presidente Lula se encontrou com o ministro da Educação, Camilo Santana, para discutir os detalhes do novo PNE. A proposta prevê manter os mesmos parâmetros de investimento em educação presentes no plano em vigor, com a expectativa de que, em dez anos, os investimentos na área alcancem 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
No entanto, o Brasil não conseguiu atingir essa meta no plano anterior, estabelecida em 2014. De acordo com dados de 2020, os investimentos em educação ficaram em torno de 5,4% do PIB. O governo também estabeleceu metas relacionadas aos investimentos por aluno na educação básica, buscando alcançar padrões internacionais.
O PNE tem como objetivo traçar metas e estratégias para a educação brasileira ao longo de uma década, sendo uma medida prevista na Constituição. O plano atual, definido em 2014, expirou este ano. Segundo levantamento da Folha, apenas quatro das 20 metas estabelecidas foram parcialmente cumpridas pelo país, mostrando a necessidade de avanços na área.
O novo PNE proposto pelo governo possui 18 objetivos, desdobrados em 58 metas e 253 estratégias, abrangendo desde a educação infantil até o ensino superior. O texto ainda passará por ajustes no Congresso, com previsão de mudanças no conteúdo. Dentre as metas estabelecidas, destaca-se a busca por um índice de 75% de crianças alfabetizadas até o final do 2º ano do ensino fundamental, bem como a ampliação da oferta de vagas em creches para crianças de até três anos.
