Com uma atuação diversificada, Darlah esteve envolvida em diversos movimentos sociais, como a Coalizão Negra por Direitos e a Articulação de Lésbicas da Amazônia Paraense, além de ter trabalhado em casos de violência contra a mulher, racismo e em parceria com diversas organizações da sociedade civil. Sua presença política também foi marcante, tendo sido assessora jurídica da vereadora Lívia Duarte e coordenadora de Diversidade Sexual e Gênero na Secretaria Estadual de Igualdade Racial e Direitos Humanos do Pará.
Darlah mantinha uma família com Patrícia Gomes, com quem estava casada há sete anos, e juntas criavam a filha Anália. Segundo Patrícia, a família era caracterizada pela militância e pelo cuidado mútuo. A morte precoce de Darlah aos 36 anos deixou uma lacuna não apenas na vida de sua família, mas também na comunidade ativista e nos movimentos sociais em que atuava.
Em homenagem a sua memória e legado, o governo federal anunciou a inauguração da primeira casa de acolhimento para a população LGBTQIA+ na região Norte, em Belém, que levará o nome de Darlah. Sua morte comoveu não apenas aqueles que a conheciam pessoalmente, mas também toda a comunidade que reconhece a importância de seu trabalho e suas contribuições para a luta pelos direitos humanos.
Darlah deixa um legado de resistência, luta e comprometimento com as causas sociais que defendeu ao longo de sua vida. Sua história inspiradora e seu ativismo incansável continuarão a ecoar através das gerações, lembrando a importância de se manter firme na busca por um mundo mais justo e igualitário.
