“Mesmo usando os equipamentos, os guardas se contaminam porque o contato é o dia inteiro, 12 horas tendo contato com os usuários na cracolândia”, destacou o sindicalista em entrevista. Ele ressaltou a necessidade de um estudo sobre a saúde dos agentes, que foi solicitado à Prefeitura de São Paulo e será conduzido pela Cogess (Coordenadoria de Gestão de Saúde do Servidor).
O ofício enviado à prefeitura listou uma série de problemas de saúde enfrentados pelos guardas municipais, incluindo tuberculose, bactéria pulmonar, pneumonia, sarna, urticária e eritema. A expectativa é que, após a conclusão do estudo, a prefeitura apresente uma proposta para melhorar as condições de trabalho desses profissionais.
Diante das reivindicações dos guardas municipais, o UOL entrou em contato com a Prefeitura de São Paulo em busca de um posicionamento sobre o assunto. Até o momento, não houve retorno por parte do órgão municipal.
A preocupação com a saúde e segurança dos agentes que atuam na linha de frente do combate ao tráfico de drogas na cracolândia é evidente. A categoria espera que as autoridades tomem providências para garantir melhores condições de trabalho e prevenção de riscos à saúde dos profissionais envolvidos.