Pré-candidato confronta milícias digitais em ato na avenida Paulista e desafia liderança de adversários nas eleições de São Paulo

No cenário político de São Paulo, o pré-candidato a prefeito Pablo Marçal, do PRTB, vem ganhando destaque e gerando polêmica com suas estratégias de campanha. Com 16,1 milhões de seguidores nas redes sociais, ele convocou seus apoiadores para o que chamou de “guerra contra milícias digitais”, em uma tentativa de se posicionar como o principal representante da direita nas eleições municipais.

Em um ato de pré-campanha realizado em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp) neste domingo, Marçal reuniu um grupo de pessoas e fez um discurso inflamado, atacando seus adversários políticos, como o atual prefeito Ricardo Nunes, do MDB, e o deputado Guilherme Boulos, do PSOL. Ele enfatizou sua postura conservadora e fez referências a Deus durante o evento, que foi transmitido ao vivo para mais de 10 mil pessoas.

Apesar de estar em terceiro lugar nas pesquisas eleitorais, Pablo Marçal tem preocupado os bolsonaristas e aliados de Nunes, que temem que sua presença na disputa possa dividir o campo da direita e fortalecer a campanha de Boulos. A possibilidade de Boulos avançar para o segundo turno, à frente de Nunes, preocupa os aliados do atual prefeito, que temem pela reeleição.

Além disso, há preocupações em relação às eleições de 2026, com bolsonaristas temendo que Marçal possa atrapalhar os planos do grupo para o Senado. Enquanto o deputado Eduardo Bolsonaro foi lançado como pré-candidato ao Senado, Marçal tem afirmado que seu foco é na prefeitura e não deseja ser senador.

Neste contexto, Marçal tem sido alvo de críticas dos bolsonaristas, especialmente após se encontrar com João Doria e receber desautorização de Jair Bolsonaro para apoio de parlamentares. Portanto, a corrida eleitoral em São Paulo promete ser acirrada e cheia de reviravoltas, com diferentes forças políticas disputando o apoio do eleitorado.

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