Devido à inexistência de estradas que levem à praia, os bombeiros precisaram acessar o local por mar, enquanto helicópteros lançavam água do ar para conter as chamas. As autoridades gregas afirmaram que os treze indivíduos presos são cidadãos gregos e compareceriam perante os promotores no domingo, porém não divulgaram informações sobre o iate envolvido no incidente.
A população da Grécia reagiu com indignação à causa do incêndio, especialmente em meio a uma onda de calor que assola o país. O prefeito de Hydra, Giorgos Koukoudakis, expressou sua revolta com a situação, destacando a irresponsabilidade daqueles que lançaram os fogos de artifício na floresta de pinheiros. Nas redes sociais, críticas foram direcionadas às pessoas envolvidas no incidente, sendo descritas como “ricas com mais dinheiro do que cérebro”.
O país está em alerta máximo contra incêndios florestais, pois enfrenta condições secas, ventos fortes e altas temperaturas que devem persistir ao longo do verão. A morte de um bombeiro voluntário de 55 anos durante o combate a outro incêndio na região sul de Ilia demonstra a gravidade da situação. Além disso, a Grécia lida com o problema recorrente de incêndios criminosos, tendo resultado na prisão de 79 pessoas em agosto de 2023.
Diante desse cenário preocupante, o país implementou leis mais rigorosas contra incêndios intencionais, com penas que podem chegar a até 20 anos de prisão e multas elevadas. Os cientistas destacaram a relação entre a frequência e intensidade dos incêndios florestais e as mudanças climáticas, ressaltando a importância de medidas preventivas e de conscientização da população para evitar tragédias ambientais como a ocorrida em Hydra.