O confronto teve início por volta das 19h, durante um patrulhamento de rotina realizado pelos agentes do batalhão local. Segundo informações da corporação, os policiais foram alvos de disparos por parte dos criminosos, o que resultou em um confronto. Após a ação, os militares se abrigaram aguardando a estabilização do terreno, e somente após cessarem os disparos foi constatado que Quetilene havia sido atingida. Ela foi socorrida e encaminhada ao Hospital Moacyr do Carmo, mas infelizmente não resistiu.
A população local demonstrou indignação diante do ocorrido, o que resultou em protestos contra a ação dos policiais na região, culminando inclusive com o incêndio de um ônibus. Quetilene deixa marido e duas filhas, uma de dois anos e outra de sete.
Além desse triste episódio, a Polícia Civil também identificou dois suspeitos de estarem envolvidos no tiroteio que resultou na morte de duas pessoas na Linha Amarela, na última terça-feira (18). Os suspeitos, Ricardo dos Santos Ferreira e Carlos Henrique Ferreira de Brito, foram identificados como estando no carro de onde partiram os disparos contra um ponto de ônibus. Esse caso ocorreu durante um confronto entre um policial militar e criminosos, que causou a morte de Déborah Vilas Boas e José Carlos da Silva Miranda.
Um dos suspeitos, Alexsandro de Andrade Venâncio, também foi ferido e preso em flagrante, enquanto um terceiro suspeito, de apelido MD, ainda não foi identificado. A equipe da Folha não conseguiu entrar em contato com os advogados dos suspeitos até a publicação desta matéria.
Esse trágico episódio evidencia a violência que assola as comunidades e a necessidade de medidas efetivas para garantir a segurança e integridade dos cidadãos. A sociedade clama por justiça e paz, diante de tantas vidas perdidas em cenários de conflito.