Segundo Souza, o fechamento do Salgado Filho, que é o principal aeroporto gaúcho, representa uma perda inestimável em termos de geração de empregos e renda. O vice-governador afirmou que ainda não há um cálculo preciso sobre o custo total da reconstrução do aeroporto. Ele ressaltou que a melhor solução para minimizar os prejuízos seria o “reequilíbrio do contrato” da concessão com a Fraport, empresa responsável pela administração do aeroporto.
O governo federal e a Fraport têm discutido a possibilidade de reequilibrar o contrato de concessão, com a União recompondo cerca de R$ 300 milhões à empresa. Souza enfatizou que deixar o aeroporto fechado é mais caro do que realizar esse aporte de recursos. Ele também mencionou os esforços do governo para retomar as atividades do Salgado Filho, bem como a carta da Fraport à OAB-RS desmentindo rumores sobre a devolução da concessão.
O Aeroporto Salgado Filho foi concedido por 25 anos, com o término do contrato previsto para 2042, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A situação do aeroporto e a necessidade de reequilibrar a concessão continuam sendo temas de debate e preocupação para o Rio Grande do Sul. A retomada das operações no Salgado Filho é vista como fundamental para a economia local e para o setor de transporte aéreo no estado.